Já não tenho mais o mesmo cheiro
nem o mesmo gosto
no meu rosto não encontro
as marcas do teu contato
Já não tenho o tato
das coisas loucas
e antigas
já tão conhecidas
que eu adivinhava
O cheiro da terra molhada
que anuncia a chuva
já não é o mesmo
do pretérito inverno
Sinto o gosto do sol
no céu
da boca que se abre
e se alimenta
De um raio vertigem
descondensado
eletricamente carregado
violentamente atirado
sobre a terra
Abro meus olhos no escuro
pupilas constrictas
revelam um novo mundo...
Ao longe eu ouço o som dos sinos
ou seriam risos
leves... fugidios
com tilintares metálicos
Nao tenho o sexto
mas o setimo sentido
que são todos eles juntos
abrindo as portas
[do universo da sensação]
Estou no quarto andar da trajetória
na segunda fase da história
Na integralização das derivadas
do mundo sem cortinas
de um quinto elemento
do invisível
Estou de pé no limiar de um rio
entre dois caminhos
de olhos fechados
e os pés sobre os espaços
Atirei um terço dos problemas
caminho mais leve
e sinto nos labios um gosto de prenunciação
im-pro-nun-ci-á-vel ...
Ouço o tique-tac dos passos
refuto as máscaras
desafio os impulsos
nervosos e magnéticos
Ultrapasso trincheiras
e assumos riscos
me atiro no abismo
por gosto, por vôo
estou na overdose
dos sentidos...
nem o mesmo gosto
no meu rosto não encontro
as marcas do teu contato
Já não tenho o tato
das coisas loucas
e antigas
já tão conhecidas
que eu adivinhava
O cheiro da terra molhada
que anuncia a chuva
já não é o mesmo
do pretérito inverno
Sinto o gosto do sol
no céu
da boca que se abre
e se alimenta
De um raio vertigem
descondensado
eletricamente carregado
violentamente atirado
sobre a terra
Abro meus olhos no escuro
pupilas constrictas
revelam um novo mundo...
Ao longe eu ouço o som dos sinos
ou seriam risos
leves... fugidios
com tilintares metálicos
Nao tenho o sexto
mas o setimo sentido
que são todos eles juntos
abrindo as portas
[do universo da sensação]
Estou no quarto andar da trajetória
na segunda fase da história
Na integralização das derivadas
do mundo sem cortinas
de um quinto elemento
do invisível
Estou de pé no limiar de um rio
entre dois caminhos
de olhos fechados
e os pés sobre os espaços
Atirei um terço dos problemas
caminho mais leve
e sinto nos labios um gosto de prenunciação
im-pro-nun-ci-á-vel ...
Ouço o tique-tac dos passos
refuto as máscaras
desafio os impulsos
nervosos e magnéticos
Ultrapasso trincheiras
e assumos riscos
me atiro no abismo
por gosto, por vôo
estou na overdose
dos sentidos...
EU ELOGIARIA ESSE POEMA DE QUALQUER JEITO, ESCRITO POR QUALQUER SER. E O FARIA PORQUE ELE É BOM. E SENDO BOM DEVE SER EXALTADO, SE ESCRITO POR UM SER RUIM OU NÃO, INIMIGO OU AMIGO. A ARTE É SUPERIOR AOS HOMENS.
ResponderExcluirMAS VOCÊ É UM ANJO, UMA AMIGA ADORADA, MEU AMORZINHO PLATôNICO, ENTÃO ME VEM UM ENORME ALEGRIA EM PODER TE DIZER: LINDO POEMA, INDEPENDENTE DE TER SIDO ESCRITO POR VOCÊ.
Yara,!
ResponderExcluirMagnifico poema! Lírico e profundo até a raíz do sétimo sentido.
Sente-se um amadurecimento à medida em que o poema se completa.
Perfeito!
Parabéns, querida!
Beijos
Mirse
Muito boom ! Adorei !
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