sábado, 16 de maio de 2009

Chuva


Essa chuva que desaba
é água salgada
que vem não da nuvem
mas da nascente

Essa água que mata
as sedes das gentes
e alivia a alma
dos deseperado

É uma força que lava
que limpa os caminhos
e os descaminhos
onde os leigos se perdem...

É uma agua de sal
que desce do céu
pela curva do rosto
e morre nos labios
afogando palavras

É essência Divina
que purifica e apaga
é correnteza
que arrasta

Aquilo que já não sevre
e as vezes
aquilo que foi tudo
que foi toda
uma vida

Retratos, móveis ,vidas
levadas por uma força
liquida
e devastadora

A mesma que lava
que trata
que salva
Arrasta e
escava...
não pede licença...

É a lição da vida
no uso da força

Podes ser gigante
mas o amor se toca
com a alma das mãos....

2 comentários:

  1. Yara, o poema é belíssimo como um todo, e em cada estrofe e em cada pausa há um encantamento.
    Poderia destacar todo o poema, mas essa parte me tocou:
    É uma agua de sal
    que desce do céu
    pela curva do rosto
    e morre nos labios
    afogando palavras

    Maravilhoso!

    Parabéns, querida!

    Beijos

    Mirse

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  2. FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DE MIRSE, DESTACO OS MESMOS VERSOS QUE ELA DESTACOU. PARABÉNS. SIGA ASSIM, COM BELAS POESIAS E UM BELO CARATER.
    TE AMO.

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