As vezes é preciso olhar
para trás
Quando o leão
já não caça
o cordeiro
Ele tem que pensar
ele tem que comer
mas o que?
Quando o sangue amarga na boca
quando se olha nos olhos
dentro da vitima
e dentro de si
Quando é possivel
se ver
nos reflexos
mais inesperados
Existe um instante
onde tudo se confunde
como num giro
não há como saber
de onde vinha
ou aonde ia
Em certos momentos
a unica alternativa
é um recomeço
Um leão que não caça
não pode ser
O rei do bando
nem da mata.
Um ser
de dentes e garras
tem seu instinto
lascivo
Tem olhos astutos
de um predador
espalhando poder
Mas se o leão
quer ser gato
lepido e perspicaz
ou mais
Se ignora a vaidade
e brinca com a preza
Pode ser diferente
assutador
Mas ninguém pode impedir
um trovão num dia de chuva
E neste dia
a fera das feras
se arrastou num furacão
de mansidão e alma nua.
Belíssimo!
ResponderExcluirO silêncio, a razão de saciar a fome, o olhar nos olhos da vítima ou preza, ninguem pode impedir.
È essa a natureza do leão, que muito se assemelha à dos seres humanos, atualmente.
Construção e lirismo de uma beleza incrível!
Parabéns, Yara!
Beijos
Mirse
YARETE, VOCÊ É D+, COMO QUEREM OS DO MSN. AMEI TEU POEMA LINDO.
ResponderExcluirMAS...
A FOTO DO LEÃO ME CHAMOU ATENÇÃO, CLARO. TENHO PREDILEÇÃO PELOS FELINOS E JÁ O DISSE EM UMA POSTAGEM DE TEOR CIENTÍFICO INDISCUTÍVEL, QUE VOCÊ REFUTOU COM ARGUMENTOS MERAMENTE BIOLÓGICOS, COM BOBAGENS COMO CADEIA ALIMENTAR, ESSAS COISAS DE O SER HUMANNO PRECISAR DE OXIGÊNIO.
YARETE, TU ME SURPREENDE?
NÃO, CLARO QUE NÃO. ESPERO MUITO DE VOCÊ. E ME TENS DADO DEMONSTRAÇÕES DE AFETO QUE ME SÃO CARAS, E POMAS QUE SÃO BONS.
PARABÉNS. E SE CAIR O NÍVEL,SE FICAREM RUINS OS POEMAS, PELO MENOS SE EU ACHAR ISSO, TE DIREI. NÃO FOI O CASO.