Eu estou de costas sob a neve
simulando anjos
e neste ato eu me esqueço
de todos os que sentem frio
Há frio dentro me mim
que como na geladeira
cumpre seu papel
conserva
Mas tudo tem seu preço
perco os melhores sabores
desboto as cores
enrijeço o meu interior
Neste vazio,frio
em que me perco
já não sinto o frio gelo
que é quente ao toque
das minhas mãos
Cabeças rolam
como se fossem bonecos [de neve]
mas ainda não derretem
falta sol
E os olhos de botões
desabotoados
não veem além
do proprio umbigo
inexistente
O tempo passa
e mais se atrasa o sol latente
nas primaveras interiores
se perdem os pendores
do novo tempo.
Teu sorriso tem mil invernos
chamuscados pelo que há
de fogo [no frio]
que queima
As sensações são relativas
fecho a porta da geladeira
de mim.
Num baque
que a todos acorda
entre gritos e resmungos
o sol vai nascer
O motor ribomba e sofre
quando o entorno se aquece
é dificil ser frio
Ele urra na luta, resfolega
desiste
Vamos todos a manutenção
Num mundo pré-climatizado
todo motor deve funcionar
não se pode desligar
se não gostar do ar [condicionado]
Tudo é pré-determinado
estipulado
pra ser acondicionado
no seu lugar.
So que a primavera
dessa nossa era
tenta tocar
a insesivel fera
Tocada a oléo
litros de petróleo
numero, protocolo
globalização...
E a geladeira, já tão distoada
foi arrematada
na liquidação
Mas por ter defeito
e não saber gelar
o adquirente
foi buscar abrigo [na legislação]
No fim da audência
o ex-proprietário
saiu condenado
estelionatario
E a tal geladeira
por não ter valia
foi encaminhada
para um orfanato
como doação.
simulando anjos
e neste ato eu me esqueço
de todos os que sentem frio
Há frio dentro me mim
que como na geladeira
cumpre seu papel
conserva
Mas tudo tem seu preço
perco os melhores sabores
desboto as cores
enrijeço o meu interior
Neste vazio,frio
em que me perco
já não sinto o frio gelo
que é quente ao toque
das minhas mãos
Cabeças rolam
como se fossem bonecos [de neve]
mas ainda não derretem
falta sol
E os olhos de botões
desabotoados
não veem além
do proprio umbigo
inexistente
O tempo passa
e mais se atrasa o sol latente
nas primaveras interiores
se perdem os pendores
do novo tempo.
Teu sorriso tem mil invernos
chamuscados pelo que há
de fogo [no frio]
que queima
As sensações são relativas
fecho a porta da geladeira
de mim.
Num baque
que a todos acorda
entre gritos e resmungos
o sol vai nascer
O motor ribomba e sofre
quando o entorno se aquece
é dificil ser frio
Ele urra na luta, resfolega
desiste
Vamos todos a manutenção
Num mundo pré-climatizado
todo motor deve funcionar
não se pode desligar
se não gostar do ar [condicionado]
Tudo é pré-determinado
estipulado
pra ser acondicionado
no seu lugar.
So que a primavera
dessa nossa era
tenta tocar
a insesivel fera
Tocada a oléo
litros de petróleo
numero, protocolo
globalização...
E a geladeira, já tão distoada
foi arrematada
na liquidação
Mas por ter defeito
e não saber gelar
o adquirente
foi buscar abrigo [na legislação]
No fim da audência
o ex-proprietário
saiu condenado
estelionatario
E a tal geladeira
por não ter valia
foi encaminhada
para um orfanato
como doação.
"Eu estou de costas sob a neve
ResponderExcluirsimulando anjos
e neste ato eu me esuqeço
de todos os que sentem frio"
Lindo Yara!
Esta é uma postura de quase todos os seres humanos:
dar às costas, ainda que simulando anjos, e não se importar com o próximo.
O ser humano é atualmente um motor que não funciona mesmo, devido ao egoísmo.
Todo o poema segue numa bela reflexão filosófica!
Parabéns, querida!
Beijos
Mirse
NA COPA DE 2002 O BRASIL IMPLOROU PELA CONVOCAÇÃO DE ROMÁRIO. FELIPÃO NÃO LEVOU, FOI CAMPEÃO, MAS AINDA ASSIM NÃO ME CONFORMEI. TU NÃO CORTOU O QUE SUGERI, FICOU ÓTIMO, MAS FICOU SÓ UM ÓTIMO. SE CORTASSE O QUE TI PEDI, FICARIA UM ÓTIMO+.
ResponderExcluirWelligton...meu querido postei a versão errada...pus d madrugada e ñ me aprecebi disso
ResponderExcluircorrigirei