domingo, 3 de abril de 2011

Escrever


Saudades...


Do cheiro doce da inspiração

que me alcançava

nascida das profundas fontes

d'alma


Minada na pontas

dos dedos

ou pedaços comprimidos de carbono

futuros diamantes


Do silenciado som

arpejo, arfante

(e tátil).


Do suicidio do medo

e das convenções


por todas as contravenções

donde mergulhei sem instrumentos

na apneia profunda de mim.


Saudade do gosto

da sopa das letras

que me encantava

na infante imagem


do sabor do livro

que digeri e não mais encontro.


De um toque de luz

incandescente

a guiar minhas mãos

enquanto escrevo.

Um comentário:

  1. SAUDADE OU PREGUIÇA? VOCÊ ESCREVE MUTTO BEM. DEVERIA ESCREVER MAIS. SEGUNDO MEU MESTRE, JOÃO, NÃO EXISTE INSPIRAÇÃO. EXISTE TRABALHO, NO ATO DE ESCREVER. FAÇA POEMAS!
    QUE FALEM DE PERDAS, DE SAUDADE, DO QUEIRA. MAS POEMAS.

    TE AMO!

    ResponderExcluir