sábado, 23 de outubro de 2010

Aparencia




Quantos passos passeiam no tato dos corpos

na inútil impostura do toque auditivo

no olhar da face

que transpassa

sons inaudiveis do obscuro pensamento



Passaro manso, cativo

claustrofobico nato

desconhece o gozo simples

de um alçar de asas

adentrando o desconhecido



domesticado, teme o instinto mais puro

ser desconcertado

deseja insensato

o contato do ar



Ensejo inseguro, mudo

atado no medo

ato fato

descomposto

devasso

sem par



Nega utilidade

de pavor do fim
que existe

na finalidade, enfim

do ser em si

pra ti

partir...


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