quinta-feira, 30 de julho de 2009

Estrela


Tenho saudades do que eu não tive

e é tempo que escorre pelos dedos

quero a lembrança do brilho incontido

que o dia conteve no despertar


Busco a sensação estelar

estrela cadente.. incandescente

livre

em trajetoria errante

espacial



Caminhante sem rumo

do universo

guiada pela atração-repulsão

da gravidade das coisas



Com luz própria

em fulgor consumido

de partes de si

em impulso de fuga



Astro do espetaculo

janelas abertas na noite escura

estou no foco dos olhares

nos instantes



Mas o reino dos espaços

vazios

é meu refugio

abandono


balanço da cauda...mais um pouco de mim

que se vai

sacrificio pra manter

um destino


Viagens sem fim

me consumindo

buscando um final [indistinto]


Poeira de estrelas...

Sabor de mil vidas...

Redenção!



2 comentários:

  1. Novamente postando um comentario de Mirse:

    Lindo! Lindo!

    Não adianta, você já é uma estrela Maior do que imagina.

    Já eu, tenho saudades do que não vivi, daquilo que me escapou, momentos de ternura que não voltam.

    O refúgio é importante, para que se repouse e para um novo recomeço!

    Parabéns!

    Belíssimo!

    Beijos

    Mirse

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  2. TUA CARA, BONITO, SIMPLES, COM TUA MARCA NO POEMA, NO MEU CORAÇÃO E NO TEMPO, ISSO QUE VOCÊ GOSTA TANTO DE FALAR, EMBORA NÃO TENHA SENTIDO O PESO DELE SOBRE SEU DORSO.


    TE AMO!

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