O globo do meu olho é o mundo
de uma íris castanha de terra
e não azul de mar
fincando os pés no chão
Ouço histórias de ritos e credos
passos secos
pés descalços
mãos que abarcam
cinco filhos e um cachorro
é sertão!!
Ouço a chuva distante
mato verde... mas rude
travessia em cavalos
no açude, é agreste!!
Ouço o vento que bate
na madeira derrubada
e a despedida dos troncos
hoje canaviais
isso é zona da mata rapaz!!
E o ar condicionado, no ultimo andar
do edificio que bloqueia o vento
com mesas de mil troncos
e pouca chuva...
isso é capital e capitular....
São só meus cones
e bastonetes
infimas particulas da minha visão
são PONTOS de vista
Passando em revista
resumindo a prosopopéia
isso é a terra que não nasci
Louvando a conquista
temendo as arestas
arremato em meu ponto
exato do globo
Isso é o extrato
de cabra da peste
com homem high tech
Nordeste, Brasil!
PERNAMBUCO É NOSSO. ELAINE MORRE DE INVEJA DE NÓS, QUE SOMOS CARIOCAS DE NASCENÇA, MAS PERNAMBUCANOS DE ALMA. ELA NÃO ESCOLHEU PERNAMBUCO, É SÓ UMA PERNAMBUCANA. NÓS NÃO. YARETE, SOMOS SUPERPERNAMBUCANOS, SUPERNORDESTINOS, SUPERCARIOCAS, SOMOS SUPER.
ResponderExcluirTE AMO!
Mais um belíssimo poema!
ResponderExcluirYara, estava sem blog, sem Pc e sem saúde.
Agora estou com tudo melhor e chego aqui e me deparo com dois poemas que me divide. Não sei qual o mais belo!
Destaquei desse último o sumo:
São só meus cones
e bastonetes
infimas particulas da minha visão
são PONTOS de vista
Passando em revista
resumindo a prosopopéia
isso é a terra que não nasci
Destaquei pois foi aí que nasci, e que vontade tenho de viver, ou pelo menos conecer a minha terra, o meu chão.
Agradeço esse poema!
Beijos, amiga!
Parabéns!
Mirse