Tenho saudades do que eu não tive
e é tempo que escorre pelos dedos
quero a lembrança do brilho incontido
que o dia conteve no despertar
Busco a sensação estelar
estrela cadente.. incandescente
livre
em trajetoria errante
espacial
Caminhante sem rumo
do universo
guiada pela atração-repulsão
da gravidade das coisas
Com luz própria
em fulgor consumido
de partes de si
em impulso de fuga
Astro do espetaculo
janelas abertas na noite escura
estou no foco dos olhares
nos instantes
Mas o reino dos espaços
vazios
é meu refugio
abandono
balanço da cauda...mais um pouco de mim
que se vai
sacrificio pra manter
um destino
Viagens sem fim
me consumindo
buscando um final [indistinto]
Poeira de estrelas...
Sabor de mil vidas...
Redenção!
Novamente postando um comentario de Mirse:
ResponderExcluirLindo! Lindo!
Não adianta, você já é uma estrela Maior do que imagina.
Já eu, tenho saudades do que não vivi, daquilo que me escapou, momentos de ternura que não voltam.
O refúgio é importante, para que se repouse e para um novo recomeço!
Parabéns!
Belíssimo!
Beijos
Mirse
TUA CARA, BONITO, SIMPLES, COM TUA MARCA NO POEMA, NO MEU CORAÇÃO E NO TEMPO, ISSO QUE VOCÊ GOSTA TANTO DE FALAR, EMBORA NÃO TENHA SENTIDO O PESO DELE SOBRE SEU DORSO.
ResponderExcluirTE AMO!