Sete cartas de baralho estranho
contrastando com as sete petalas
de uma flor... perdida sobre a mesa
de um cenário ímpar
Cada pétala de uma historia
reunidas ante a Távula redonda
tão disconexa e angular
quanto um arco-íris se dobrando
sobre uma oitava cor...
Psicologia ou matematica
escrevendo no quadrado da alma
o cudo das mil vidas
tantas facetas, tantas visões...
Da janela do carro tudo se move
e estou parada
mas não permaneço no mesmo lugar...
Da janela de casa tento ver
o carro de que passa...depressa
e enxergo em relance... meu rosto
Sim,Dois corpos não ocupam o mesmo lugar
[paradoxo]
mas me vejo em duas cenas
sem espelho...
Só que existem dois de todos nós
um comum [outro surpreendente]
na alma latente no corpo lascivo
um pequeno silvo do desconhecido
Despetalando a flor silenciosa
derramaram-se todas as historias
esperando o julgamento
único
...das duas partes das sete petalas
num vendaval aritmetico
métrico, médico e medíocre
que nunca verá as cores do arco-iris
ao menos a oitava cor
secreta dos olhos dos passantes comuns
velada das mentes do pensantes comuns
Insólita
Extraordinária como cada história
disconexa
que sente que tem razão
e contra toda lei da cinética
quer ganhar ares de perfeita.
Confusa como toda criatura
que se vê grande como sol
mas num deslize simples
compreende que a natureza
inventou eclipses.
Distinta com um réu rei
julgado,preso e condenado
pelo crime mais comum;
Perdida e em confissão
da imensa confusão sem nome
que é se fundir a um planeta
Lunático.
contrastando com as sete petalas
de uma flor... perdida sobre a mesa
de um cenário ímpar
Cada pétala de uma historia
reunidas ante a Távula redonda
tão disconexa e angular
quanto um arco-íris se dobrando
sobre uma oitava cor...
Psicologia ou matematica
escrevendo no quadrado da alma
o cudo das mil vidas
tantas facetas, tantas visões...
Da janela do carro tudo se move
e estou parada
mas não permaneço no mesmo lugar...
Da janela de casa tento ver
o carro de que passa...depressa
e enxergo em relance... meu rosto
Sim,Dois corpos não ocupam o mesmo lugar
[paradoxo]
mas me vejo em duas cenas
sem espelho...
Só que existem dois de todos nós
um comum [outro surpreendente]
na alma latente no corpo lascivo
um pequeno silvo do desconhecido
Despetalando a flor silenciosa
derramaram-se todas as historias
esperando o julgamento
único
...das duas partes das sete petalas
num vendaval aritmetico
métrico, médico e medíocre
que nunca verá as cores do arco-iris
ao menos a oitava cor
secreta dos olhos dos passantes comuns
velada das mentes do pensantes comuns
Insólita
Extraordinária como cada história
disconexa
que sente que tem razão
e contra toda lei da cinética
quer ganhar ares de perfeita.
Confusa como toda criatura
que se vê grande como sol
mas num deslize simples
compreende que a natureza
inventou eclipses.
Distinta com um réu rei
julgado,preso e condenado
pelo crime mais comum;
Perdida e em confissão
da imensa confusão sem nome
que é se fundir a um planeta
Lunático.
Lindo,lindo,lindo,esse poema. Tão nova e já
ResponderExcluirescreve assim ? Vc tem um belo futuro. Sucesso !
Beijos,
Cibele
Não posso ficar sem os comentarios da querida mais assidua frequentadora deste blog...como ela não consegue postar...irei transcrever aqui a mensagem que me enviou :
ResponderExcluirSete cartas de baralho, sete pétalas, à procura do cálice sagrado.
Alcanço a oitava cor do arco-íris, na fusão lírica e absolutamente segura de quem faz uma Poesia com P maiúsculo. Enxerga as mil facetas da vida e geometricamente as dispõe.
Maravilha de poema!
Parabéns, Yara!
Beijos
Mirse