sábado, 18 de dezembro de 2010

Mal


Há um caminhante

só e compassivo

nos passos lívidos

reverberantes



Quantos são os espaços

a serem vencidos

na métrica estranha

em trama fustigante


Entretantos,

mente viajante

corpo estático
Estauído



Dragado e reconstruído

sob a luz da alma

O poder da Palma

do Pai dos Pais



Come um medo calmo

Bebe uma fé

de força...sem fim

de garra


Eis que estende os braços

e mesmo só

esta contido em mil abraços


O aço frio em que te deitas

há de ser transfigurado

no colo cálido

dos que tem amam


E a dor da vida

que te alcança

é novo parto

Renascer